Mais conhecido pelos seus livros e artigos sobre a Literatura, no início da sua carreira acadêmica o autor dedicou-se aos estudos linguísticos, como forma de compreender a base ou a ossatura do texto literário. É desse período o seu estudo considerado inovador, por alguns estudiosos do porte do filólogo Antonio Houaiss. Leia o texto de Houaiss publicado como prefácio ao livro O espelho de Narciso na sua edição de 1981. Aqui estão os cinco e-books que constituem a série Linguagem, cultura e ideologia, assim organizada:
1 | A essência ideológica da linguagem
2 | Linguagem e conhecimento
3 | Sob o signo do estruturalismo
4 |A linguagem como contrato social
5 |A linguagem no idealismo e no marxismo
LINGUAGEM, CULTURA E IDEOLOGIA
Livro
I | A natureza ideológica da linguagem
A
pesquisa de Cid Seixas, empreendida no final dos anos 70 sobre a linguagem,
numa perspectiva da cultura e da ideologia, contrariando os estudos imanentes
do estruturalismo, antecipou importantes questões hoje em debate. Entre as
manifestações favoráveis ao seu trabalho pioneiro, está a do filólogo Antonio
Houaiss, como integrante da banca que avaliou o seu primeiro trabalho acadêmico
de porte.
LINGUAGEM,
CULTURA E IDEOLOGIA
Livro
II | A linguagem, origem do conhecimento
Além de tratar de questões da ideologia, este estudo enfatiza
a importância da língua, entendida como concepção e comunicação das idéias,
pois é através da linguagem verbal que o conhecimento humano tem existência prática.
Se a filosofia da práxis recusa construir suas bases sobre objetos ideais,
erigindo o edifício sobre o real apreendido na sua forma de existir, é a
linguagem que vai oferecer o ponto de partida. O materialismo dialético se
interessa pela língua enquanto prática porque é através da atividade
linguística que a consciência se revela e existe para o homem.
LINGUAGEM, CULTURA E IDEOLOGIA
Livro
III | Sob o signo do estruturalismo
A
perspectiva de Saussure, ao reconhecer apenas a imanência da forma, contraria
a crença de autores que opõem o conceito
de estrutura ao de forma. Para Lévi-Strauss, enquanto a última se
refere apenas a uma face do objeto, a estrutura abrange o objeto como um todo em que as partes se articulam. Nesta
visão estaria a chave para compreender a influência do estruturalismo nas
ciências da cultura.
Livro
IV | o contrato social da linguagem
Se
a língua é um repositório cultural, onde se guardam as conquistas do homem, nos
planos objetivo e subjetivo, ela, ao desempenhar o papel de instrumento de
comunicação, influencia o ouvinte e participa ativamente da constituição das
novas formas da cultura, que são a materialização da sua memória simbólica.
Livro
V | A linguagem: do idealismo ao
marxismo
Do
mesmo modo que é difícil para o estudioso de hoje conceber a realidade como
simples resultado de formas apriorísticas da subjetividade – ponto de onde
parte a tese idealista –, é igualmente inaceitável a hipótese materialista que
pretende desconhecer o papel do indivíduo cognoscente, reduzindo a realidade
aos fatos objetivos.
OUTROS TRABALHOS SOBRE A LINGUAGEM
Além dos livros vistos acima, outros trabalhos
que têm como objeto o estudo da linguagem são aqui incluídos.
que têm como objeto o estudo da linguagem são aqui incluídos.
DO INCONSCIENTE À LINGUAGEM. UMA TEORIA DA LINGUAGEM NA DESCOBERTA DE FREUD.
Por Cid Seixas.
Paralela e independentemente dos postulados de
Saussure, Freud esboçou uma teoria neurológica da linguagem que ultrapassa os
limites da ciência situada no limiar dos séculos XIX e XX para se inscrever
entre as formulação de uma nova e avançada filosofia da cultura. Desde os
escritos iniciais, passando pelo Projeto de 1895, até os
últimos textos que nos legou, Freud vincula a linguagem verbal aos elementos
das suas tópicas. A bibliografia constante deste trabalho coincide com os
momentos em que a palavra fulgura como condição da consciência e
estrutura concreta do inconsciente.
STRAVINSKY: UMA POÉTICA DOS SENTIDOS
OU A MÚSICA COMO LINGUAGEM DAS EMOÇÕES
OU A MÚSICA COMO LINGUAGEM DAS EMOÇÕES
Por Cid Seixas
O ponto de partida da discussão presente neste livro está centrado na obra de Igor Stravinsky Poética Musical, resultado de uma série de seis conferências proferidas, em 1939, na Universidade de Havard, quando o compositor ocupou a Cátedra de Poética Charles Elliot Norton. O fato de um músico ocupar uma cadeira de poética foi recebido com estranheza por algumas pessoas, mas a leitura das partes, ou conferências, que compõem o texto de Stravinsky não deixa margem para qualquer dúvida a respeito da natureza da referida cátedra e da propriedade do tema abordado pelo maestro russo. Lembre-se que durante o século XX grandes escritores e teóricos, como Ítalo Calvino, Umberto Eco e outros proferiram suas seis lições ou propostas para o próximo milênio.
O ponto de partida da discussão presente neste livro está centrado na obra de Igor Stravinsky Poética Musical, resultado de uma série de seis conferências proferidas, em 1939, na Universidade de Havard, quando o compositor ocupou a Cátedra de Poética Charles Elliot Norton. O fato de um músico ocupar uma cadeira de poética foi recebido com estranheza por algumas pessoas, mas a leitura das partes, ou conferências, que compõem o texto de Stravinsky não deixa margem para qualquer dúvida a respeito da natureza da referida cátedra e da propriedade do tema abordado pelo maestro russo. Lembre-se que durante o século XX grandes escritores e teóricos, como Ítalo Calvino, Umberto Eco e outros proferiram suas seis lições ou propostas para o próximo milênio.